Doenças e Tratamentos
Você esta lendo: Câncer do Intestino (colorretal)
Você esta lendo: Câncer do Intestino (colorretal)
O câncer colorretal abrange tumores que atingem o cólon (intestino grosso) e o reto. Tanto homens como mulheres são igualmente afetados, sendo uma doença tratável e freqüentemente curável quando localizada no intestino (sem extensão para outros órgãos).
Estimativa de novos casos é de 36360, sendo 17380 homens e 18980 mulheres (2018 – INCA) e o número de mortes 16697; sendo 8163 homens e 8533 mulheres (2015 – Atlas de Mortalidade por Câncer).
A maior incidência de casos ocorre na faixa etária entre 50 e 70 anos, mas as possibilidades de desenvolvimento já aumentam a partir dos 40 anos.
Os principais fatores de risco são: idade acima de 50 anos; história familiar de câncer de cólon e reto; história pessoal pregressa de câncer de ovário, endométrio ou mama; dieta com alto conteúdo de gordura, carne e baixo teor de cálcio e fibras; obesidade e sedentarismo. Também são fatores de risco doenças inflamatórias do cólon como Retocolite Ulcerativa Crônica e Doença de Crohn e algumas condições hereditárias como a Polipose Adenomatosa Familiar (FAP) e o Câncer Colorretal Hereditário sem Polipose (HNPCC).
Uma dieta rica em frutas, vegetais, fibras, cálcio e folato e pobre em gorduras animais é considerada uma medida preventiva. A ingestão excessiva e prolongada de bebidas alcoólicas deve ser evitada. Como prevenção é indicada uma dieta saudável e a prática de exercícios físicos.
O câncer colorretal quando detectado em seu estágio inicial possui grandes chances de cura, diminuindo a taxa de mortalidade associada ao tumor. Pessoas com mais de 50 anos devem se submeter anualmente ao exame de pesquisa de sangue oculto nas fezes. Indivíduos com exame positivo devem realizar colonoscopia.
Para indivíduos com histórico pessoal ou familiar de câncer de cólon e reto, portadores de doença inflamatória do cólon (Retocolite Ulcerativa e Doença de Crohn) e de algumas condições hereditárias (FAP e HNPCC) devem procurar orientação médica.
Mudança no hábito intestinal (diarreia ou prisão de ventre), desconforto abdominal com gases ou cólicas, sangramento nas fezes, sangramento anal e sensação de que o intestino não se esvaziou após a evacuação são sinais de alerta. Também pode ocorrer perda de peso sem razão aparente, cansaço, fezes pastosas de cor escura, náuseas, vômitos e sensação dolorida na região anal, com esforço ineficaz para evacuar. Diante desses sintomas, procure orientação médica.
O diagnóstico da doença é feito através da colonoscopia com biópsia endoscópica e estudo histopatológico.
A cirurgia é o seu tratamento primário, retirando a parte do intestino afetada e os linfonodos próximos a esta região. Muitos tumores do reto são tratados com cirurgias que preservam o esfíncter anal, através da utilização dos grampeadores, evitando assim as colostomias.
Após o tratamento cirúrgico, a radioterapia associada ou não à quimioterapia é utilizada para diminuir a possibilidade da volta do tumor (recidiva). Quando a doença está disseminada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura diminuem.
Fonte: adaptado do INCA-Ministério da Saúde