
Há indicação para a cirurgia se o IMC (índice de massa corpórea) tem valor acima de 40 ou valor entre 35 e 40 quando o paciente tem as doenças associadas à obesidade, o que comumente chamamos de comorbidades e que classicamente são:
- o diabetes tipo 2;
- apneia do sono;
- hipertensão arterial;
- dislipidemia;
- doença coronariana;
- osteo-artrites;
O Conselho Federal de Medicina numa resolução em 2015 determinou a inclusão de outras doenças nesta lista:
- doenças cardiovasculares (infarto do miocárdio, angina, insuficiência cardíaca congestiva, acidente vascular cerebral, hipertensão e fibrilação atrial, cardiomiopatia dilatada, cor pulmonale e síndrome de hipoventilação);
- asma grave não controlada;
- osteoartroses;
- hérnias discais;
- refluxo gastroesofágico com indicação cirúrgica;
- colecistopatia calculosa;
- pancreatites agudas de repetição;
- esteatose hepática;
- incontinência urinária de esforço na mulher;
- infertilidade masculina e feminina;
- disfunção erétil;
- síndrome dos ovários policísticos;
- veias varicosas;
- doença hemorroidária;
- hipertensão intracraniana idiopática;
- estigmatização social;
- depressão;
Você deve ter idade entre 16 e 65 anos. Nos menores de 16 anos há apenas cirurgias em caráter experimental e nos pacientes acima de 65 anos precisa haver um consenso entre os médicos que acompanham o paciente como o endocrinologista, o cardiologista e o cirurgião do aparelho digestivo, mas são casos excepcionais.
As contra-indicações para a cirurgia são as causas endócrinas de obesidade tratáveis, dependência de álcool ou drogas ilícitas, as doenças psiquiátricas graves e sem controle, risco anestésico e cirúrgico muito altos e pacientes com dificuldade de compreender os riscos, os benefícios, os resultados esperados e as mudanças no estilo de vida requeridas com a cirurgia.